Posted by Sara Kelly em 18/11/2009
Oi, M.! Há muito tempo que gostaria de falar algumas coisas, mas nunca tive coragem, por medo de você me entender mal e romper nossa amizade. Por mais que estejamos distantes, agora que você mudou de cidade, ainda lhe sinto muito próximo, como nos tempos do 2º. grau. Você lembra? Vim transferida de um outro colégio. Chegando na classe, encontrei com a Lu, com quem já tinha estudado no 1º. grau, e através dela fiz amizade com você.
Mas tudo isso foi há mais de 15 anos. Hoje estou noiva de um rapaz, e você está casado com o Mq. Nesse intervalo de tempo eu fiz muita besteira, você também, quebramos a cabeça para chegar onde estamos. Se eu pudesse voltar no tempo repetiria algumas coisas e mudaria outras. Mas não podemos voltar, nem mudar o que já aconteceu, mas podemos repensar nossa vida daqui para adiante.
M., lembra que eu lhe dei todo o meu apoio quando você se reconheceu gay? Continuei lhe apoiando quando você conheceu o Mq., e já são pelo menos 10 anos juntos! E você sabe que, independente da burrada que você fizer, sempre será meu amigo. Quando você me contou que estava fazendo michês, por mais que eu detestasse essa prática, isso não tirou de mim o amor que sinto por você, um amor de amigo, de irmão. Nem há algum tempo atrás, quando você passou para o outro extremo, inclusive colocando fotos de sexo entre homens no seu perfil do Orkut (pois penso que ser gay ou ser hetero não implica em obrigar ninguém a ver fotos de sexo, seja lá de quais sejam), também isso não me afastou de você. Mas me sinto feliz em ver que essa fase de “descambação” passou, e agora seu perfil está mais “família”, como realmente você é.
Na época fiquei com vergonha, mas agora estou mais tranqüila por você ter compreendido que ser gay não é ser pervertido sexual, não é ter que mostrar que gosta de sexo, não é ter que mostrar sexo, não é ter que fazer sexo só para se afirmar. Ser gay é apenas amar alguém do mesmo sexo.
Mas ainda tem uma coisa, muito difícil, para conversar com você…
Continue lendo »
Posted in Polêmicos, Reflexões, Relacionamentos | Etiquetado: a Bíblia endossa, aconselhamento, amigo gay, amizade, amor, angústia, burrada, caravana, carnaval, casado, China, cidadãos, colégio, conversa, coragem, corrupção, cristãos, Deus, dor interior, escolha, evento, extremo, família, fantasia sexual, filho caçula, fio-dental, fome, fotos de sexo, hetero, homens rebolando, homossexuais, homossexualismo, humanidade, humano, impossibilidade de mudarmos sozinhos, medo, mensagem, mesmo sexo, michês, milagre, militância gay, morte, mulatas peladas, noiva, objeto, opção sexual, paga impostos, Parada gay, perfil do orkut, pervertido sexual, pré-disposição, pré-dispostas, preconceito, prisão chinesa, prostitutos, rapaz, Relacionamentos, religião, sentimentos, sentir paz, sofrimento, temporão, tristeza, vendendo seus corpos, vergonha, Watchman Nee | 13 Comments »
Posted by thimax77 em 31/10/2009
Gregório Naziazeno
Cristo sentiu fome, como homem, e satisfez no homem a sua fome de Deus.
Que contraste – sentiu fome e era o Pão da Vida!
Cristo padeceu sede como homem e, contudo, havia dito: “O que tenha sede, venha a mim e beba!”
Sentiu-se cansado algumas vezes e, entretanto, é nosso descanso.
Pagou tributo como vassalo, e era o Rei dos reis.
Foi chamado de diabo, e todavia expulsou os demônios.
Orou, e é o que escuta as nossas orações.
Chorou, e no entanto é o que enxuga as nossas lágrimas.
Foi vendido por trinta moedas de prata e, a despeito desse ignominioso fato, é o resgate do mundo.
Emudeceu como uma ovelha, e todavia é a Palavra Eterna.
Não teve lugar próprio onde reclinar a sua cabeça, e contudo pertencem-lhe todas as possessões terrenas.
Todos o abandonaram; ficou sozinho, e malgrado dispunha na Eternidade de incontáveis legiões de anjos prontos a cumprir as suas ordens.
Foi rejeitado e crucificado pelos homens, embora “tivesse vindo para o que era seu!” (Jo 1.11).
* Paradoxos não é uma expressão feliz, já que, sendo Cristo “a Verdade” (Jo 14.6), nEle não pode haver contra-sensos, contradições ou antinomias, ainda que aparentes, que é como os dicionários definem aquela palavra. Mesmo assim, entendemos ser o presente texto útil e proveitoso à meditação e devoção do crente piedoso.
Texto extraído da contracapa da revista Lições Bíblicas, CPAD. 3.º trimestre de 1989.
Posted in Diversos, Reflexões | Etiquetado: contraste, CPAD, crucificado, descanso, fome, lágrimas, legiões, moedas, orações, ovelha, paradoxo, sede, tributo, vassalo | Leave a Comment »
Posted by Sara Kelly em 25/09/2009
(Mateus. 25: 34-36) – Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me.
Eu estava com fome e você criou uma organização para discutir o problema de minha fome.
Eu estava encarcerado e você saiu mansamente para a sua capela, para orar por minha libertação.
Eu estava despido e você, debateu em sua mente a moralidade de minha aparência.
Eu estava enfermo e você se ajoelhou agradecendo a Deus por sua saúde.
Eu estava sem casa para morar e você pregou para mim sobre o abrigo espiritual do amor de Deus.
Eu estava só e você me deixou sozinho, indo orar por mim.
Você parece tão santo; tão perto de Deus.
Mas eu estou ainda muito faminto, só e com frio.
Para onde foram as suas orações? O que elas fizeram?
Qual o valor de um caderno repleto de motivos de oração quando o resto do mundo clama por ajuda? (Charles R. Swindoll)
- Que tipo de cristãos temos sido?
Continue lendo »
Posted in Diversos, Reflexões | Etiquetado: Charles R. Swindoll, cristãos, despido, Deus, encarcerado, enfermo, fome, FRATERNALMENTE, oração, só, SOLRAC† | 2 Comments »