Posted by Missionário Iran Paes em 27/09/2010

“Não julguem, para que vocês não sejam julgados” (Mateus 7.1).
“Vocês não sabem que os santos hão de julgar o mundo? Se vocês hão de julgar o mundo, acaso não são capazes de julgar as causas de menor importância?” (1 Coríntios 6.2)
Afinal: crente pode ou não julgar? Para algumas pessoas, o verdadeiro cristão é alguém que não julga. Ele sabe o que é o pecado, consegue reconhecê-lo quando ele acontece, mas ele nunca chamará outra pessoa de pecadora. Na verdade, ele sempre se mostrará compreensivo com o pecador, chegando a abrir mão da disciplina eclesiástica, pois, “quem sou eu para julgar o meu irmão?”
Outros adotam uma postura mais agressiva: medem a espiritualidade das pessoas por meio de suas obras, não raro chegando ao ponto de criar uma escala espiritual dos crentes, aonde uns são santos e consagrados, e outros são mundanos e depravados. Os mais exagerados chegam até mesmo ao ponto de declarar que algumas pessoas são salvas, e outras não.
Por trás deste debate, está uma questão que é mal interpretada e compreendida nos círculos evangélicos. Afinal, o crente pode julgar? Se sim, quando e como deve ser este julgamento?
1) SIM, O CRENTE PODE JULGAR
Como pregador do evangelho, a Bíblia me dá a entender que não existe uma parte das Sagradas Escrituras mais inspirada do que outra. Não acho que os Evangelhos sejam mais inspirados do que as epístolas, ou que a teologia paulina é superior à teologia de Marcos. Ler a Bíblia com este pressuposto significa entender que um ensino dos Evangelhos é tão autoritativo como um ensino contido em uma epístola. Os que dão preferência a uma porção da Bíblia em detrimento de outra acabam com uma teologia parcial e incompleta, além de quebrarem a unidade e harmonia das Escrituras.
Inicialmente, gostaria de dizer que, em algumas circunstâncias, o cristão pode fazer julgamentos. Embora Jesus Cristo tivesse dito que Ele não julgava as pessoas (João 8.15) ou que nós não deveríamos julgar (Mateus 7.1), podemos ver vários momentos em que o Senhor Jesus emitiu juízos:
“Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Vocês fecham o Reino dos céus diante dos homens! Vocês mesmos não entram, nem deixam entrar aqueles que gostariam de fazê-lo”. (Mateus 23.13).
“Guias cegos! Vocês coam um mosquito e engolem um camelo”. (Mateus 23.24).
“Uma geração perversa e adúltera pede um sinal miraculoso! Mas nenhum sinal lhe será dado, exceto o sinal do profeta Jonas” (Mateus 12.39).
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Posted by Sara Kelly em 15/09/2009
Guilherme Miller foi um fazendeiro americano que nasceu no ano de 1787 em Pittsfield, Massachusetts, e morreu, em Low-Hampton, em 1849. Era um pregador itinerante da Igreja Batista que, usando uma chave bíblica, começou a estudar porções proféticas e apocalípticas da Bíblia. Apaixonou-se por esse estudo de tal maneira, que passou a tirar suas próprias conclusões dos estudos.

Uma de suas características era colocar datas nas profecias bíblicas. Dessa maneira, chegou à conclusão de que os 2.300 dias de Daniel 8.13,14, começando com a data do mandamento para a restauração de Jerusalém (dado de 457 Antes de Cristo) e os 1.355 dias do mesmo profeta em Daniel 12.12, que constituíram a última parte dos 2.300 de 8.14, se completariam por volta de 1843 da nossa era. Afirmou também, de forma interpretativa, que a purificação do templo significava a purificação da terra na época da volta de Cristo. De acordo com os dias-anos de Daniel, começou a pregar que a volta de Cristo ocorreria entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844. Como Cristo não voltou dentro do tempo previsto, Miller alegou erro de cálculo por ter usado o calendário hebraico em vez do romano e marcou outra data para 22 de outubro de 1844. Tendo se decepcionado novamente, teve que fugir de uma multidão enfurecida e frustrada pela inútil espera. Depois disso, cessou suas atividades, desistiu da nova religião e voltou à comunhão com a igreja Batista da qual era membro.
Enquanto estudava as profecias, Miller chegou a escrever e publicar algumas obras como: “O Grito da Meia Noite”; “Os Sinais dos Tempos“; “A Trombeta de Alarme” obras que provocaram expectativas nas pessoas e que foram muito lidas no seu tempo.
Como a base da pregação era a volta de Cristo, Miller e seus seguidores receberam o apelido de “adventistas“.
Dentre os fiéis seguidores de Miller estava a Sra. Ellen G. White que, depois de ver fracassadas outras tentativas de marcação de datas por parte de alguns adventistas remanescentes, afirmou ter tido visões dos céus que Ihes revelara toda a verdade.
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