Na minha mesa tenho um pequeno livro com frases de grandes homens de Deus. Um visionário chamado John Walker foi o mentor dessa frase: “Não podemos caminhar se ficarmos no passado”. Tão marcante quanto seu significado, olhar adiante sempre é um desafio, quando se observa como as coisas funcionam no seu plano natural e aparentemente lógico. Essa frase faz mais sentido ainda, com outra, de Rick Warren: “O maior inimigo do nosso sucesso no futuro é o nosso sucesso no passado”.
O fato é que, existem pessoas que vivem do passado. Acreditam que o que fizeram e as tornaram bem sucedidas, deve ser sempre lembrado e usado como uma espécie de “fórmula” para que esse sucesso se prolongue. Os anos vão passando, as pessoas vão mudando, mas essas pessoas não se atentam a isso e vivem em um mundo fechado, só delas.
Muitas vezes deixamos de crescer, de conhecer coisas novas por causa do nosso apego ao passado. Nos apegamos tanto ao que conseguimos “naquela época” (ou o que deu certo na vida de fulano), os amigos que nos marcaram, os lugares que conhecemos, que ficamos cegos. O contrário também é verdade. Há aqueles que ficam presos ao passado devido a um trauma sofrido que nem imaginam o que é um futuro. Não conseguem enxergar o futuro e muito menos vislumbrar coisas maiores e melhores do que as que viveram. O passado se torna uma espécie de amigo. Quando nossa vida está “amarrada” com algo ou alguém, não caminhamos mais. Quando não liberamos o perdão a quem é devido, não caminhamos mais. Quando os sonhos parecem morrer, não vivemos mais.
O passado e o futuro me trazem a memória a Palavra de Deus: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor.” (Colossenses 1.13.) Quando Deus nos tira das trevas e nos leva para a luz podemos ver o que há no fim do túnel e com certeza, não há razão de ficarmos presos ao passado. Deus quer que caminhemos sempre adiante, brilhando sempre na luz de Cristo.
Certo dia, os discípulos de Jesus ficaram maravilhados com a maneira como Ele orava. Um deles, imediatamente, pediu-lhe que os ensinasse a orar, assim como João Batista havia ensinado aos seus discípulos.
Pensando em Deus 